
Tudo começou com o nascer da Lua, cheia e clara, dona da noite
As estrelas apenas compunham o lindo cenário que se formava
Porque tamanho era a beleza da Lua que clareava os horizontes sem fim, que mau se via os pontos reluzantes na noite...
Sentei-me a beira da estrada, havia chovido, alguns pequenos pássaros brincavam nas poças ainda vivas de água...Percebi que ali, naquele momento o tempo parara...
A Lua pareceia estar numa moldura e sorria para mim,como se me dizendo:
- Eu deixo tu embriagar-se da minha beleza !...
Nada se ouvia, nem mais os pequenos pássaros ali estavam a brincar, a estrada estava deserta, nenhuma alma passava por ali.
E eu continuava sentado a beira da estrada, embriagado como
nunca antes havia acontecido...como se estivesse a espera de alguém
Mas nada, ninguém vinha ninguém despontava ao longo do caminho.
Mas a beleza da Lua me fazia companhia, só Ela me bastava, e as
estrelas pequeninas, de longe que estavam só ofuscavam o horizonte
e trilhavam o caminho que eu deveria seguir...
Levantei-me e tomei o rumo que as pequeninas luzes me guiavam
Nada mais me importava, a não ser aquela Lua que de tão linda
tonto me deixava...e fui...sem rumo...sem norte...sem sentido ou
porquê...apenas caminhei por longos caminhos até cansar-me
e o Sol na sua imponência e soberania nasceu...e tudo como num
círculo vicioso recomeçou...Deixei-me suar com seu calor, admira-lo
por sua magestade...recolhi-me a sombra e aguardei...
Aguardei a noite chegar para com Ela novamente estar...
Lua doce Lua, sou teu, teu guardião da noite.
créditos Kah Dantas
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